24.1.07

O caso da estranha cavalgada

O mais notável, porém, é que, atado ao pescoço por uma fechadura de prata, caía por traz das costas do Donzel, de modo a cobrir a garupa do cavalo "Tremedal", um manto vermelho, no qual estava bordado um grande escudo com as mesmas armas da bandeira - as três Onças vermelhas em campo de ouro e os treze contra-arminhos de prata em campo negro. Aqui, porém, havia uma novidade: o escudo era encimado por uma figura a modo de "timbre", uma bela Dama de cabelos soltos, vestida com um manto negro semeado de contra-arminhos de prata e mantendo as mãos cobertas. Era a Dama jovem e sonhosa, de olhos verdes, de cabelos lisos, finos, compridos e castanhos-claros que seria, para o rapaz do cavalo brando, "o grande amor de sua vida".

(Ariano Suassuna)
--------

Ai está a poesia que prometi.
Outro dia eu estava ouvindo uma história intrigante.. e me perguntaram como agir após uma melancólica declaração de amor.. de um amor impedido. depois da vontade de fugir.. do beijo escondido... do abraço apertado.. e das frágeis e curtas palavras .. um dia ... e eu te amo para sempre..
Foi só assim que eu percebi como o tal 'para sempre' é feito de instantes.. e que a ingratidão do amor esbarra na efemeridade dos momentos.. dos ditos e não ditos ao pé do ouvido.
Eh isso.. vamos fazer a coisa certa.... dormir pq amanhã o sol bate aqui na janela ainda cedo.

-------

SERVIÇO:
A minha teimosia é uma arma..... (nem lembro como chama essa música..) Jorge Ben. De novo... vez ou outra e ele dá o ar da graça aqui.
Escuta Vilarejo tb.. e pensa em mim só pra ser recíproco e ver se a energia chega aqui..

Nenhum comentário: