20.6.12

Pelos caminhos da geração perdida


Visitar Paris não significa apenas turistar. É, muito mais, um passeio pela história do mundo em tantas épocas quanto forem os dias de estadia. Paris é uma festa, como bem escreveu Ernest Hemingway. E, é provável que sempre seja cultuada por gerações e mais gerações como a capital cultural, da moda e da alta gastronomia mundiais. 

Na busca por guias turísticos que fogem óbvio, Lipe encontrou um "guia de viagem nas pegadas dos artistas da geração perdida" - E todos foram para Paris, do jornalista Sérgio Augusto. O presente não poderia ser melhor! O livro, que surgiu de uma reportagem para o caderno de turismo da Folha de São paulo, ainda no início da década de 90, é curto, mas cheio de informações preciosas. E, por isso, traz a história, os caminhos e a nostalgia de uma época de festa e arte. De uma vida sem regras, com endereços dos cafés e bares preferidos de Fitzgerald, Gertrude Stain, Hemingway, Man Ray e tantos outros artistas da época e, apesar de estrangeiros, habituè do estilo de vida parisiense.


Com detalhes explicados em mapas, sobre os locais preferidos dos astros da intitulada “geração perdida”, é possível organizar o roteiro de visitas. Tudo com informação atualizada pelo autor. Para conhecer os cafés badalados por Hemingway e Cia, por exemplo, basta seguir pelo Boulevard Saint-Germain até a esquina com a Rue de Rennes, escolher entre os Cafés de Flore e Les Deux Magots ou a Brasserie Lipp, sentar numa mesinha na varanda, fechar os olhos e imaginar - como nas cenas do último filme Woody Allen – uma tarde/noite de festa em Paris.