27.3.06

Birra da teimosia do cansaço



Às vezes eu fico aqui.. janela aberta e nada de ventilação na zona do cérebro apropriada para o serviço, só fluem pensamentos estranhos e uma pergunta "o que danado eu ia mesmo escrever nesse espaço?". Às vezes eu acho que eu não nasci para ter um blog. E às vezes eu acho que eu só resolvo atualizar as páginas da minha vida virtual quando eu tenho problemas. Sim.. ou como agora, que eu tenho um trabalho enorme para fazer com entrega marcada para amanhã - e a possibilidade de concluir esse bendito trabalho amanha pela manhã inexiste.
Nem a música sonora e dançante de Benjor tá me fazendo pensar no que danado escrever.
Hummmmmmmmmmmm... hum..... Ainda nada!
....
...
...
Sim.. está fluindo..
Troquei a trilha sonora....
...

Ah! Eu ia falar da.. não não.. de mim.. o blog é meu... então.. era de mim mesmo. Mas agora eu olhei para o relógio e percebi que já passou muito tempo e eu tenho que voltar a fazer os infográficos, textos e tabelas...
Falando em infográfico.. o site da UOL disponibiliza um inforgráfico sobre a ascensão e queda do ministro Palocci. É nesse exato momento que eu concordo com o que Veríssimo (meu best) falou na FliPorto... Não é que o PT esteja isento de corrupções, mas a direita sempre age quando a política está tranquila e bem encaminhada. Não é que vá a haver outro golpe militar. Mas a política direitista deve está bastante incomodada com os números das pesquisas pré-eleições.
Sim... mas melhor que entender a vida política do ex-futuro-sei lá o que - Palocci. É ouvir na RadioUOlo cd de Junio Barreto - (http://musica.busca.uol.com.br/radio/index.php?busca=JUNIO+BARReTO¶m1=homebusca&check=artista#).

Qual é mago.. mete o dedo no pitôco do play!

19.3.06

O que me ocorre e o que me corre. E tudo é meio sem querer.




Escolha, alternativa, opção, escalação, eleição preferência. E tudo parte do princípio, que algum filósofo até já deve ter metido os bedelhos (pena que eu não o conheço), no qual todo nós devemos e temos que fazer escolhas. Simples e complexas. Fáceis e difíceis.
Ás vezes cedo demais, nem sempre coerentes e surgem consequencias para o resto da vida. Algo como um carma. Talvez uma espécie de peso ou medida carregada por cada escolha feita ou pensada.
A dúvida é a chave da pré-seleção, onde é fundamentado e analisado todos os beneficios e males causados pelo próposito selecionado. Nem sempre o certo, nem sempre o melhor, nem sempre o mais confortável, mas o eleito.
O tempo também preenche o enorme galpão onde habita a temida escolha. E sem parar, assusta e incomoda o processo, que às vezes de tão lento se apaga no infinito renitente que acompanha o tictac tictac tictac... E às vezes de tão pesado não sustenta.
Já nem reconheço minhas escolhas, embaralho tudo e tento de novo. Outra vez. E são as possibilidades do nova mente, do mais e do também que apóiam o novo e as escolhas trazidas.

16.3.06

Tempo no tempo e fora de tempo


Eu sempre me perco no tempo quando paro, penso e tento entender o que me faz ser o que sou. Tanta filosofia e tão poucas explicações lógicas para tantas perguntas, dúvidas, reflexões, divisões e algumas soluções plausíveis. E eu acabo sempre planejando e quase nunca efetivamente transformando o planejamento em prática, já nem quero mais vírgulas. Às vezes alguns pontos como pequenas pausas respiratórias.
Me coloco próximos ao abismo, é esse o momento chave, ainda assim eu já nem sei se quero ou não.
Não me agrada tanto expor pensamentos íntimos, às vezes desmedidos, outras tantas tresloucados de crises pouco compreendidas. Até que se torna uma conversa, só assim consigo pensar que tudo pode descomplicar. E penso de onde vem esse prefixo que desfaz o feito. O real perde sentido e a dúvida me envolve, como num baile, desses de música calma e ao mesmo tempo eletrizante, que invade a alma e chama para dançar. E no bailado quem ser perde e quem se encontra, pouco importa. Mas se o ponto chave é decidido tudo pode ser desmistificado. O tal pre-fixo é imprescindível nesses tais momentos.
Com o tempo ao meu lado, mas nem sempre a meu favor, eu vou tentando encontrar a saída do labiritindo de grandes paredes de pedras e belos jardins, onde deixar se perder no tempo talvez seja a solução.
...Penso que o tempo sempre quis me devorar
Me perco nesse tempo... (Ira!)