7.1.07

balada de agosto .. fora do gosto quando nem é agosto.

Pensei em escrever sobre os inúmeros assaltos que aconteceram em minha frente hj.. na volta da praia.. dois homem, uma moto e duas armas... muitas pessoas com medo e nenhum policial desde o Barreiros até a esquina da minha casa, em Setúbal. Colocaram uma dupla de policiais militares em frente ao sinal onde foi morta uma moça, dentista, há alguns meses atrás.
Mas o assunto é muito pesado para um domingo à noite. Eu vou tentar digerir o ocorrido e escrevo alguma coisa esses dias..

Enquanto isso..

Lá fora a chuva desaba e aqui no meu rosto
Cinzas de agosto e na mesa o vinho derramado
Tanto orgulho que não meço
O remorso das palavras
Que não digo
Mesmo na luz não há quem possa
Se esconder do escuro
Duro caminho o vento a voz da tempestade
No filme ou na novela
É o disfarce que revela o bandido
Meu coração vive cheio de amor e deserto
Perto de ti dança a minha alma desarmada
Nada peço ao sol que brilha
Se o mar é uma armadilha
Nos teus olhos

SERVIÇO:
Zeca Baleiro.

Nenhum comentário: