20.3.12

Documentos, vacina e muita paciência


Agora que os destinos foram escolhidos e as malas estão quase prontas, o próximo passo é organizar a documentação para não passar aperto na imigração.  A União Europeia tem regras claras quanto à entrada de estrangeiros nos países integrantes do bloco – normas gerais as quais cada país edita regras específicas - por isso é importante preparar com antecedência os documentos exigidos.  Anota aí o basicão:
  1. Passaporte válido;
  2. Passagem de ida e volta;
  3. Comprovante(s) de estadia(s) para hotel/albergue/pousada ou Atestado de acolhimento para ficar em casa de parente, amigo ou seja lá o que for;
  4. Dinheiro (de preferência Euro, Dólar ou Libra Esterlina);
  5. Seguro saúde (acho válido se vacinar com a tríplice viral).
Pois é, não adianta tentar embarcar com passaporte vencido ou, pior, sem passaporte. Além disso, o documento deve ter validade mínima de seis meses. O valor para prova de subsistência – vulgo “tutu” – deve ser calculado a diária de gastos (média 60) multiplicado pela quantidade de dias. Não precisa levar a quantidade inteira em dinheiro, parte do valor pode estar em conta corrente para saque ou no cartão de crédito. O seguro saúde deve ser internacional e com cobertura mínima de 30.000 – a bagatela de trinta mil euros - e, no caso da França que cubra todo o território “Schengem” (França, Alemanha, Grécia, Espanha, Itália, Portugal, Finlândia, Suécia, Noruega, Bélgica, Holanda, Dinamarca, Islândia e Luxemburgo). Decorou?!

Depois de organizar toda a documentação, mesmo assim ainda podem barrar o viajante?! Sim... podem! O ato é discricionário, mas quando se está organizado e com documentação suficiente para provar o motivo da viagem a deportação ou recusa de entrada no país pretendido é quase improvável. Para quem está de férias e é muito precavido vale levar a documentação que autoriza o período de ausência do trabalho. Assim dá para mostrar não apenas que há um vínculo de emprego, como também que a intenção de “período de férias” é real.

Uma boa dica é organizar uma pasta com as confirmações impressas das reservas de hospedagens e outras que houver, e cópia autenticada do passaporte e de outro documento de identificação com foto. Assim dá pra ficar sossegado e ter em um só lugar todas as informações possíveis e imagináveis que o moço simpático da alfândega poderá solicitar. Gosto sempre de anotar num papel os endereços e telefones das embaixadas do Brasil por onde vou passar e de emergência, polícia e das melhores baladas, museus, parques, né?!!

Informações complementares sobre vistos e estadias rápidas estão no site da embaixada da França no Brasil. E para não passar perrengue e ainda cumprir com os trâmites legais o jeito é mesmo comprar o bendito seguro saúde. Por duas vezes contratei o seguro da MIC Brasil by Coris e não me arrependi. Realmente precisei do danado e fui prontamente atendida.

ANVISA – Para saber informações atualizadas sobre necessidade de vacinação e riscos de contágio acesse o Manual do Viajante e faça seu roteiro no site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e descubra qual é a doença da vez no destino escolhido.

Pra ver 

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