15.9.08

contemporaneo.

from Pictures of Junk Series. 2005 © Vik Muniz


Nunca me dei bem com a arte contemporânea. Da forma mais ampla que se pode imaginar, não consigo entender os meandros de um espetáculo de dança contemporânea, por exemplo. As intervenções imagéticas então, sem comentários. E não é porque não gosto. Muito pelo contrário. Acho toda a movimentação empolgante e o resultado é, mesmo que seja dificil a absrição, parte de um processo extremamente criativo.

Por sinal, outro dia eu inventei de ver o Festival de Dança Contemporânea do Recife (ou nome similiar) e saí completamente perdida (eu.. e quase toda a platéia). O espetáculo mostrou a história do Brasil, pelo menos era isso que tinha no roteiro. Algo meio vago, mas a idéia era essa. A história do Brasil. Resumindo. A peça terminou com os atores jogando, de dentro de um saco plástico 'chichic,' purpurina verde para o alto. Como tudo que sobe, desce. A purpurina grudou nos corpos, a essa altura, já bastante suados. Ah.. e tinta.. muita tinta verde e amarela. Até um funk eles cantaram.. e quase 100% do público com aquela cara de "hãn!".

As histórias são muitas. Sempre que invento de ver alguma exposição de arte contemporânea passo por uma situação vexatória. Em 2005, fui conhecer o Centre Pompidou, em Paris, e acabei pisando numa obra de arte. Sente o drama! O rapaz que estava fazendo a guarda pediu pra eu me retirar da obra de arte. E eu, claro, não entendi uma palavra. Até porque tudo que sei dizer e francês é "Oui". Logo.. A comucação não fluiu! Porque eu falava 'Oui', mas continuava caminhando lentamente sobre a obra de arte.


Sim.. começo a escrever aqui e perco o fio. Mas o que me trouxe a escrever sobre uma prolemática relação com a arte contemporânea foi a entrevista que vi ontem no Manhattan Connection (que eu assisto, principalmente, pra falar mal de Diogo Minard) com um artista plástico brasileiro, radicado em Nova Iorque. Vik Muniz é o nome do figura. Além da entrevista teve uma matéria sobre a exposição dele numa badalada galeria de arte. Enquanto ele expicava sobre o que era a exposição eu entendia.. quando vi as imagens das obras de arte.. passei a nçao compreender absolutamente nada!
Às vezes acho que essa é a função da tal Arte Contemporânea. Confundir o raciocínio do espectador.



SERVIÇO:

Vik Muniz




Centre Pompidou



Na esquina do Recife tem o Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco. MAC.

Com um acervo de 1.170 desenhos e gravuras
Aberto das 07 às 18:00hs.Fechado às terça-feiras
Tel.: 0xx81 4292587Rua Treze de Maio, s/nº Olinda/PE.

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